Segundo comunicado, o principal fator para o desempenho foi a receita com reversão para risco de crédito, de R$ 1,9 bilhão, decorrente da recuperação de créditos, no valor de R$ 2 bilhões. Nos primeiros seis meses de 2009, o BNDES havia contabilizado uma despesa de risco de crédito de R$ 1 bilhão.
"Tal crescimento ocorreu, basicamente, em função da comparação dos resultados com uma base anterior deprimida, em decorrência de medidas preventivas adotadas pelo Banco no primeiro semestre do ano passado, em função do acirramento da crise financeira internacional. Ou seja, trata-se de um fator não recorrente", informou a entidade.
O BNDES conseguiu atingir desempenho financeiro compatível às suas atividades de banco de desenvolvimento, alcançando carteira de crédito de cerca de R$ 317 bilhões. Com isso, tornou-se responsável por 20,5% da oferta nacional em junho de 2010, com crescimento de 11,7% no total de ativos de crédito em comparação ao final do ano passado.
"A retomada da trajetória de crescimento tem como base o aumento dos investimentos e da produção industrial voltada para o mercado doméstico. Para tanto, o BNDES atua, fundamentalmente, no financiamento a investimentos produtivos e de infraestrutura, com tempo de maturação bem superiores aos realizados pelo mercado". Em 30 de junho, 82% do saldo de operações de crédito eram de longo prazo.
(Redação - Agência IN)