No norte de Mato Grosso, o Ibama, a Defesa Civil, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e as forças estaduais tentam conter um incêndio de grandes proporções, que destruiu serrarias e pelo menos cem casas do município de Marcelândia. "Já conseguimos controlar o fogo na sede do município", disse o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo.
No Tocantins, o fogo atinge parte do Parque Nacional do Araguaia, uma terra indígena e a Serra do Carmo, em Palmas. Bombeiros e aeronaves de Brasília devem chegar à região até amanhã (13) para ajudar no controle das queimadas. Um comitê com forças nacionais, estaduais e municipais também foi montado no estado para monitorar e combater o fogo.
Segundo Evaristo, grande parte das queimadas são provocadas pelo uso do fogo para limpar áreas de pastagem. Com a estiagem e os ventos, os agricultores perdem o controle do fogo, que chega a áreas florestais. "Além de todo esse esforço de combate, vamos multar aqueles que colocaram fogo em suas propriedades sem autorização das autoridades. Quem precisa queimar tem que procurar o órgão ambiental, que vai fazer vistorias e ver se a utilização de fogo é mesmo necessária".
Por determinação do presidente do Ibama, Abelardo Bayma, todas as superintendências do órgão estão em estado de alerta para colaborar com as brigadas estaduais e municipais em caso de incêndios em áreas de floresta. Segundo Evaristo, o Ibama tem 1,7 mil brigadistas em todo o país.
De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), do Inpe, a umidade relativa do ar continuará baixa em todo o Centro-Oeste, no Tocantins, no sul do Piauí, na parte sul da Região Norte, e no oeste da Bahia e de Minas Gerais. As informações são da Agência Brasil.
(Redação - Agência IN)