Ao final dos negócios, em Nova York, o índice Dow Jones Industrial Average recuou 0,57%, aos 10.319 pontos. O S&P 500 retraiu 0,54%, aos 1.083 pontos. E na bolsa eletrônica, o índice composto Nasdaq caiu 0,83%, aos 2.190 pontos.
A agenda econômica do dia teve a informação que os novos pedidos de seguro-desemprego avançaram 2 mil na semana encerrada dia 7 de agosto, ante a semana anterior. O número de solicitações passou de 482 mil (dado revisado) para 484 mil, já com ajustes sazonais. O dado veio bem pior do que o estimado pelo mercado, que esperava recuo para 465 mil pedidos.
Já o preço dos produtos importados nos Estados Unidos avançou 0,2% em julho deste ano, ante o mês anterior. Nos dois meses anteriores o indicador registrou baixa de 1,3% e 0,8%, respectivamente. Excluindo-se petróleo, entretanto, o índice teve baixa de 0,3%, na mesma base de comparação.
Na opinião de Fernando Campello, assessor de investimentos da Hera Investimentos, os dados não tiveram tanta força para alterar o humor dos investidores. "O dado de emprego veio pior, mas como tem muitas variações, não pode ser levado tanto em consideração. A cautela que derrubou os mercados ontem, permaneceu na sessão de hoje. No entanto, vejo uma perspectiva melhor para os próximos dias, a sangria de ontem foi contida", pontuou.
No cenário corporativo, o destaque ficou por conta do balanço da General Motors (GM), que reportou lucro líquido de US$ 1,334 bilhão no segundo trimestre de 2010, ante prejuízo de US$ 12,905 bilhões registrados em igual período de 2009. A receita líquida da companhia somou US$ 18,880 bilhões nos meses de abril a junho deste ano, crescendo 44% em relação a igual época do ano passado.
Seguindo a mesma tendência, a Sara Lee anunciou lucro líquido atribuível à companhia de US$ 187 milhões no quarto trimestre fiscal, finalizado em 03 de julho, revertendo prejuízo de US$ 14 milhões registrado em igual época do ano passado.
(Humberto Domiciano - Agência IN)