Na Europa, após abrirem em alta, os principais índices acionários registram perdas. Há pouco, o índice FTSE-100, de Londres, perdia 0,47% aos 5.241 pontos. O CAC-40, de Paris, recuava 0,91%, aos 3.587 pontos e o DAX, de Frankfurt, recuava 0,80% aos 6.086 pontos.
Dentre os números, os investidores ignoram a informação que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro e da União Européia (UE) cresceu 1% no segundo trimestre de 2010, ante o trimestre anterior e avançou 1,7% nas duas regiões na comparação anual.
Ainda por lá, o saldo da balança comercial da zona do euro em junho de 2010 foi de um superávit de ? 2,4 bilhões, ante os ? 5,2 bilhões em junho de 2009. E na Alemanha, a economia do país cresceu 2,2% no segundo trimestre de 2010, comparado ao trimestre anterior.
"O mercado não está dando a menor importância para os bons números na Europa. O conjunto de notícias é positivo, mas o mercado está receoso com o ritmo da atividade na Europa e Estados Unidos, justificando em grande medida o recuo das bolsas hoje", disse, André Perfeito, economista da Gradual Corretora.
Já na Ásia, as bolsas de valores terminaram o pregão de hoje com ganhos, após quatro sessões em baixa. O movimento refletiu balanços corporativos de grandes empresas e pelo anúncio do governo japonês de que pode intervir na economia do país, flexibilizando a política monetária, visando conter a forte valorização do iene.
O mercado acompanhou a ata divulgada nesta sexta-feira do Banco Central do Japão (BOJ). O documento ressaltou que os diretores da entidade seguem preocupados com a vertiginosa valorização do iene e informou ao mercado que pode abrir ainda mais a política monetária do país para conter a alta da moeda.
Em Tóquio, o índice Nikkei 225 subiu 0,44%, para 9.253,46 pontos, enquanto que em Seul, o índice Kospi subiu 1,42% para 1.746,24 pontos, e em Xangai, o índice Xangai Composto avançou 1,21% para 2.606,70 pontos. Contrariando a direção dos mercados locais, a bolsa de Hong Kong fechou com perdas, com o índice Hang Seng recuando 0,16%, para 21.071,57 pontos.
Ainda no ambiente internacional, os agentes aguardam a recheada agenda econômica norte-americana. Dentre os números serão conhecidos vendas no varejo, dados de inflação, confiança do consumidor e estoques das empresas.
Internamente, hoje a agenda econômica está vazia. Entretanto, balanços corporativos movimentam a sessão. A companhia aérea TAM teve prejuízo de R$ 154,1 milhões no segundo trimestre deste ano, ante lucro líquido de R$ 555,1 milhões apurado em igual época de 2009.
Por sua vez, a Rossi Residencial registrou lucro líquido de R$ 109 milhões no segundo trimestre deste ano, com incremento de 114% quando comparado com os mesmos meses de 2009.
(Déborah Costa - Agência IN)