O Resultado Financeiro no segundo trimestre de 2010 foi uma despesa líquida de R$ 141,5 milhões em decorrência da estrutura de endividamento da companhia. A dívida em moeda estrangeira, que continua em declínio e que representa 37% do total do endividamento, foi impactada pela desvalorização de 1,15% do Real frente ao Dólar. No segundo trimestre de 2009 foi contabilizada uma receita financeira menor por conta da maior valorização do dólar.
A despesa financeira acabou por prejudicar o lucro líquido do segundo trimestre de 2010, mas é importante destacar que o lucro líquido do segundo trimestre de 2009 também foi excepcionalmente influenciado pela reversão de provisões tributárias não recorrentes de R$ 387,2 milhões e pela apropriação de acordo ambiental de R$ 119 milhões.
A receita decorrente das vendas de energia elétrica nesse ambiente de contratação regulada correspondeu a 62%, no ambiente de contratação livre 34% e no mercado de curto prazo ficou em 4%.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) do segundo trimestre de 2010 apresentou-se em linha com o do segundo trimestre de 2009, mas resultou numa queda de 1,9 pontos percentuais na margem ebitda, basicamente por despesas com a compra de energia e também pela contabilização de provisões operacionais.
"Embora sem surpresas, a divulgação do resultado do 2T10 e o anúncio de pagamento de R$ 25 milhões em juros sobre capital próprio (R$ 0,07/ação ordinária e preferencial) desencadearam uma realização de lucros nas ações negociadas em bolsa no pregão de ontem", afirma a economista.
(SV - Agência IN)