"O resultado do segundo trimestre de 2010 foi bom e em linha com o esperado. Os dividendos também foram dentro das expectativas e as perspectivas continuam favoráveis para o desempenho operacional e financeiro da empresa. No entanto, isso não foi suficiente para conter uma realização de ganhos que a ação vinha apresentando na bolsa", afirma Rosângela Ribeiro, economista da SLW Corretora.
Embora a receita líquida consolidada da empresa tenha apresentado decréscimo as vendas de energia apresentaram crescimento. Esse decréscimo ocorreu pelo ajuste nas tarifas de suas distribuidoras controladas.
Segundo Ribeiro, o destaque do reajuste tarifário negativo que neutralizou o aumento de volume do segundo trimestre de 2010 foi na CPFL Leste Paulista cujo reajuste foi negativo em 13,21%, com queda de 6,32% relativos ao reajuste Tarifário e recuo de 6,89% referentes aos componentes financeiros externos ao Reajuste Tarifário Anual, correspondendo a um efeito médio de queda de 8,47% para os consumidores cativos, com vigência a partir de 3 de fevereiro de 2010.
(SV - Agência IN)