No front externo, o dia foi perdas, em razão da cautela sobre o crescimento mundial. A aversão ao risco se manteve mesmo após a divulgação de bons dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no segundo trimestre que cresceu 1%, resultado acima do estimado pelo mercado. Os dados são positivos, mas, as incertezas a respeito da sustentabilidade da Europa nos próximos meses, em meio à desaceleração na China e nos Estados Unidos, prevalecem. Além disso, embora a economia da Alemanha tenha se mostrado mais forte no segundo trimestre, alguns países da região enfrentam desafios importantes, com os cortes de gastos para combater os déficits públicos.
Já nos Estados Unidos, o dado mais aguardado da sessão veio praticamente em linha com as previsões dos analistas. As vendas no varejo no país subiram 0,4% em julho ante o mês anterior. Já o indicador que avalia a confiança do consumidor chamou atenção, segundo analistas. O índice atingiu 69,6 pontos em agosto, frente pontuação de 67,8 pontos no mês passado. Mesmo assim, o número ficou um pouco abaixo das expectativas dos economistas.
Por aqui, os agentes acompanharam as declarações do presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles na abertura do "V Seminário Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária", promovido hoje em São Paulo pelo BC.
Meirelles, reiterou a importância de reservas altas durante a crise, e disse que no Brasil não se discute risco de deflação ou recessão.
(Maria de Lourdes Chagas - Agência IN)