Dentre os componentes do indicador, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de -0,01%, na segunda medição de julho. Um mês antes, a variação foi de 1,37%. A taxa de variação dos Bens Finais avançou de -0,49% para -0,20%. A maior contribuição para a aceleração teve origem no subgrupo alimentos processados, que passou de -2,50% para -0,31%.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,88%, em junho, para 0,02%, em julho. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,87% para -0,04%.
O índice referente a Matérias-Primas Brutas recuou de 4,75% para 0,21%. Os itens que mais contribuíram para o movimento foram: minério de ferro (de 32,61% para -0,73%), leite in natura (de 2,15% para -4,23%) e milho (em grão) (de 3,09% para -2,66%). Em sentido oposto, vale destacar: cana-de-açúcar (de -4,60% para 0,61%), bovinos (de -0,49% para 1,73%) e algodão (em caroço) (de -4,35% para 6,10%).
Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de -0,18%, ante -0,20%, no mesmo período do mês anterior. Dos 7 grupos componentes do índice, 2 registraram acréscimos em suas taxas de variação: Alimentação (de -1,49% para -0,88%) e Despesas Diversas (de 0,21% para 0,60%). Na primeira classe de despesa, vale mencionar o comportamento dos preços dos itens: hortaliças e legumes (de -7,99% para -6,39%), frutas (de -2,08% para 1,52%) e carnes bovinas (de -0,54% para 0,23%). Na segunda, o destaque partiu do item cigarro (de 1,34% para 2,17%).
Já Vestuário (de 1,09% para -0,03%), Habitação (de 0,44% para 0,12%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,15% para -0,09%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,45% para 0,39%) e Transportes (de -0,13% para -0,15%) recuaram. Os itens que mais influenciaram a desaceleração destes grupos foram: roupas (de 0,97% para -0,04%), tarifa de eletricidade residencial (de 1,26% para 0,23%), passagem aérea (de 5,72% para -5,18%), medicamentos em geral (de 0,50% para 0,01%) e seguro facultativo para veículo (de 2,58% para -0,02%), respectivamente.
Por fim , o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de julho, taxa de 0,72%, ante 2,09% um mês antes. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,04%, em junho, para 0,55%, em julho. O índice que capta o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,91%, inferior à do mês anterior, de 3,21%.
O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
(CSU - Agência IN)