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Estados Unidos e China terão discussões à parte na reunião do G20

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Agência Brasil

TORONTO - As discussões do G20 (grupo das maiores economias do mundo), em Toronto, no Canadá, ganharão um capítulo à parte envolvendo os Estados Unidos e a China. Neste caso, de acordo com negociadores brasileiros, o Brasil acompanhará os debates como espectador.

O presidente norte-americano, Barack Obama, reclama que o governo chinês mantém o yuan (moeda chinesa) artificialmente desvalorizado, beneficiando as indústrias chinesas em detrimento das demais. Segundo Obama, as taxas de câmbio determinadas pelo mercado são essenciais para o equilíbrio da economia global.

De acordo com o norte-americano, os sinais que taxas de câmbio flexíveis enviam são necessários para garantir a solidez da enconomia mundial.

No último sábado, a China anunciou a flexibilização da taxa de câmbio do yuan, mantida fixa há dois anos em relação ao dólar americano. Mas o Banco Central da China descartou desvalorizações da moeda chinesa e informou que a manterá estável .

A iniciativa ocorreu uma semana antes do início das reuniões do G20, em Toronto. Para analistas internacionais, a medida reduziu a possibilidade de conflito comercial entre a China e os Estados Unidos.

Outra discussão que também deverá causar tensões é a proposta, defendida por Obama, de taxar os bancos. A ideia é rejeitada por vários países, inclusive o Brasil e outros de economia emergente.