Segundo números da safra 2008/2009, cerca de 223 mil famílias brasileiras cultivam a planta de tabaco em 408 mil hectares, com produção de 792 mil toneladas. A cadeia movimenta R$ 17,5 bilhões por ano, sendo R$ 8,5 bilhões destinados ao governo, em impostos, R$ 3,2 bilhões à indústria, R$ 4,5 bilhões ao produtor e R$ 927 milhões ao varejista. O Brasil é o segundo maior produtor e o maior exportador mundial de fumo. Em 2009, vendeu 686 mil toneladas para cerca de 100 países ao preço de US$ 3,02 bilhões, segundo o SindiTabaco - Sindicato da Indústria do Fumo.
Segundo Romeu Schneider, presidente da câmara setorial e diretor-secretário da Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil) é importante esclarecer à opinião pública que o cultivo do fumo, 96% dele concentrado no Sul do país, é mais rentável que outras culturas agrícolas e atende uma demanda mundial crescente pelos derivados de tabaco.
A reunião da CONICQ, nesta quarta-feira, é preparatória para a Conferência das Partes (COP), que acontece em novembro no Uruguai. A COP é o órgão que governa a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) da Organização Mundial de Saúde.
(Redação - Agência IN)