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Valor da folha de pagamento em abril recua 0,4%

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SÃO PAULO, 11 de junho de 2010 - Em abril de 2010, o valor da folha de pagamento real ajustado sazonalmente recuou 0,4% em relação a março, após ter crescido por três meses seguidos e acumulado acréscimo de 9,4% nesse período, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Assim, a média móvel trimestral avançou 1,1%, quarta taxa positiva consecutiva, e acumulou ganho de 6,1% desde janeiro.

Na comparação com abril de 2009, o valor da folha de pagamento real cresceu 5,4% e assinalou o quarto resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. O indicador acumulado nos quatro primeiros meses cresceu 3,8%. Já o dos últimos 12 meses, em trajetória ascendente desde dezembro (-2,7%), avançou 0,5 ponto percentual entre março (-1,8%) e abril (-1,3%).

Na comparação abril de 2010/abril de 2009, o valor da folha de pagamento real aumentou em todos os 14 locais pesquisados, com a maior contribuição positiva sobre a média global ficando a cargo de São Paulo (3,2%), apoiada principalmente por alimentos e bebidas (9,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,5%) e minerais não metálicos (14,9%).

Também foi importante o impacto vindo das indústrias do Rio de Janeiro (10,1%) e seus ganhos em meios de transporte (38,1%) e indústrias extrativas (6,1%); do Paraná (9,3%) por conta de meios de transporte (15,3%) e máquinas e equipamentos (21,0%); e do Rio Grande do Sul (7,9%) em razão dos setores de máquinas e equipamentos (14,0%) e meios de transporte (18,3%).

Setorialmente, ainda no indicador mensal, o valor da folha de pagamento real cresceu em 17 dos 18 setores. As maiores influências positivas vieram de alimentos e bebidas (6,7%), máquinas e equipamentos (7,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,0%), meios de transporte (3,0%) e minerais não metálicos (10,5%). Já a única taxa negativa foi verificada no setor de madeira (-5,1%).

O acumulado de janeiro a abril de 2010 ficou em 3,8%, revertendo as quedas observadas nos quadrimestres de 2009 (-0,7%, -3,3% e -3,9%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Na formação da taxa de 3,8%, todos os locais mostraram incremento, com destaque para os impactos de São Paulo (2,5%), Rio de Janeiro (8,9%) e Paraná (7,2%). Nestes locais, os maiores acréscimos na massa salarial ocorreram, respectivamente, em papel e gráfica (13,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (15,4%) e alimentos e bebidas (5,4%); meios de transporte (24,6%), produtos químicos (12,7%) e indústrias extrativas (5,3%); e máquinas e equipamentos (17,3%), meios de transporte (9,6%) e produtos químicos (23,6%).

(Redação - Agência IN)