Dentre as ações foram criados selos comuns para produtos da economia solidária do Mercosul Social, valorizados alimentos regionais, além de uma campanha coletiva de combate à exploração de crianças e adolescentes e promover concurso público para contratação de funcionários para o Instituto Social do Mercosul.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil, Márcia Lopes, participou do encontro, que marca o encerramento da presidência pró-tempore da Argentina. Em julho, o Brasil assume a condução dos trabalhos da Rmads para o próximo semestre. Representantes do Paraguai, Peru, Equador, Chile, Argentina, Brasil e Uruguai estiveram presentes ao encontro.
As propostas foram apresentadas pela equipe da ministra do Desenvolvimento Social argentina, Alícia Kirchner. A ministra Márcia Lopes apoiou a iniciativa da campanha de alerta contra a exploração de crianças e adolescentes, sugerindo que a animação inclua o tema do trabalho infantil e que, num futuro, os países tenham um número de telefone unificado para receber denúncias. Ela aproveitou para falar sobre a campanha de combate ao trabalho infantil lançada hoje em Brasília. Mostrando um cartão vermelho - uma alusão à Copa do Mundo de Futebol -, ela lembrou que essa deve ser uma das bandeiras permanentes na América do Sul.
Ao falar sobre a importância desses encontros, a ministra reforçou a necessidade de ações concretas para instalação do Instituto Social do Mercosul, cuja sede está em Assunção, no Paraguai. O Instituto é uma instância técnica que realizará estudos comparativos em políticas sociais e intercâmbio de experiências e boas práticas. "Os países do Mercosul e estados associados só avançarão na construção de um projeto comum se nos encontrarmos, nos aproximarmos, nos conhecermos melhor e debatermos uma pauta comum", lembrou a ministra.
(Redação - Agência IN)