"Se forem seguidos apenas os critérios do BC, a alta deve ser de 0,75 ponto, mas acredito que o Copom também levará em conta as expectativas do Governo, definindo um reajuste menor, de 0,5 ponto", ressalta.
Alves estima que o aumento da Selic poderá ter efeitos sobre o bolso do consumidor, com um ligeiro impacto nos preços de alguns produtos. "Os bens de consumo não duráveis, como os alimentos, que já tiveram reajuste de 5,48% durante o ano devem continuar a subir", avalia.
A alta da Selic também impactará o comércio internacional, segundo Alves. "A taxa de câmbio deve subir nos próximos 20 dias, resultando em queda das exportações. Mas como a economia do País está aquecida, no curto prazo tudo deverá se normalizar: o câmbio voltará a cair e as exportações devem aumentar".
(Redação - Agência IN)