Segundo a LCA, esta leitura do IPCA de maio sinaliza que parte das pressões oriundas dos preços de alimentos (bastante intensificadas no primeiro trimestre do ano) serão devolvidas nos próximos meses. Em adição, a pressão oriunda do grupo Transportes se mostrou aquém do esperado, seja pela evolução bem comportada dos preços dos combustíveis, seja porque a pressão exercida pela recomposição dos preços de automóvel novo não se mostrou tão intensa em maio.
Por conta das evidências que o grupo Alimentação e Bebidas continuará em movimento de descompressão, pela continuidade do movimento de diluição nos preços de Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais, bem como pela desaceleração dos custos com Habitação (sobretudo pela descompressão esperada nos preços de energia elétrica residencial) os consultores da LCA projetam desaceleração do IPCA em junho, ante maio.
(Maria de Lourdes Chagas - Agência IN)