"Com esses recursos, R$ 40 bilhões terão que vir do próprio produtor. Apesar de ser o maior volume já disponibilizado, achávamos que o governo fosse liberar mais, pois isso não é suficiente para a necessidade da agricultura moderna".
No entanto, ele avalia que os R$ 2 bilhões destinados ao Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) e mais R$ 2 bilhões ao Programa de Capitalização de Cooperativista Agropecuárias (Procap-Agro) mostram a importância conquistada pelo setor nos últimos anos.
"Esses recursos mostram que o governo tem visto o setor cooperativista de forma diferenciada e que o setor está em alta no governo".
Apesar disso, Ninaut disse que há dificuldade de acesso a esses recursos. Segundo ele, o governo não anunciou nenhuma medida nova para reduzir as exigências que os bancos fazem para liberar os empréstimos.
"Geralmente, para pegar R$ 1, temos que deixar R$ 2 como garantia, mas esses já estão comprometidos com outras dívidas. Precisamos que o governo role as dívidas deste ano, pelo menos, para facilitar acesso a esses recursos". As informações são da Agência Brasil.
(Redação - Agência IN)