De acordo com a agência de classificação de risco, o grupo pretende utilizar os recursos da transação para melhorar seu perfil de dívida reduzindo o custo da dívida ao substituir os bônus perpétuos senior unsecured de US$ 200 milhões, com características similares às da nova operação, e que foram emitidos pela Odebrecht Overseas, uma subsidiária integral da CNO.
As notas se classificarão igualmente a outras dívidas senior unsecured da CNO e pari passu às atuais notas senior unsecured no valor de US$1,1 bilhão da OFL.
O rating das notas é o mesmo do garantidor, visto que as notas se equiparam às outras obrigações unsecured da CNO. A dívida garantida da empresa foi equivalente a menos de 15% de seus ativos, cerca de 1% em dezembro de 2009.
Segundo a agência, "os ratings da CNO refletem a exposição da empresa à competitiva, volátil e cíclica área de E&C; a sua carteira de obras (backlog), incluindo projetos significativos em países econômica e politicamente voláteis, o que coloca certos riscos às suas operações; a política financeira mais agressiva da empresa, uma vez que dá suporte aos investimentos em novos negócios da ODB".
Apesar das questões desfavoráveis, a S&P frisa que "há fatores que contrapõem parcialmente esses riscos: a posição de liderança da CNO na indústria local de E&C e o seu sólido e diversificado backlog em termos geográficos e de projetos; o crescimento contínuo da carteira de obras da empresa apesar das condições menos favoráveis de mercado no final de 2008 e início de 2009; e o seu balanço patrimonial saudável, caracterizado por liquidez adequada, apesar de sustentar investimentos substanciais do Grupo Odebrecht".
(Redação - Agência IN)