Depois de videoconferência interministerial, Juncker explicou, em entrevista à imprensa em Bruxelas que "todos os Estados membros (da zona euro) participarão" deste mecanismo de auxílio.
"O total assumido pelos Estados membros no primeiro ano se elevará a ? 30 bilhões, cifra que deve ser completada e cofinanciada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)", explicou.
Apesar de Juncker não ter especificado qual seria o aporte do FMI, tudo leva a crer que poderia representar ? 15 bilhões (US$ 20 bilhões) para o primeiro ano, o que equivaleria a um terço da ajuda total.
"Os montantes para os anos seguintes serão determinados posteriormente, em função da evolução da situação financeira grega", explicou.
Os líderes da zona do euro já haviam aprovado no final de março as linhas gerais de um plano de ajuda, baseado em empréstimos bilaterais combinados com apoio financeiro do FMI.A Grécia passa por uma crise financeira sem precedentes, motivo de grande nervosismo nos mercados.
Sexta-feira (09), a agência internacional de classificação financeira Fitch já havia reduzido a nota da dívida a longo prazo da Grécia de "BBB+" a "BBB-" em função do aumento do déficit orçamentário enfrentado pelo governo desse país.
As outras duas grandes agências de classificação de risco, Moody's e Standard and Poor's, também rebaixaram a nota da dívida da Grécia de "A1" a "A2" e de "A-" a "BBB+".
(Redação com agências internacionais - Agência IN)