O diretor do FMI, John Lipsky, chamou a atenção para o grande desafio das economias avançadas em lidar com suas dívidas públicas, o que elevou o clima de tensão acerca da recuperação econômica global.
Na visão de Rodrigo Nassar Bautista, gerente financeiro da Hencorp Commcor, o câmbio acompanhou as movimentações das bolsas internacionais e a inversão do euro, que caía pela manhã ante o dólar. "A situação grega ainda pesa sobre os negócios, mas o mercado vem tentando absorver as informações", destaca.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, voltou a alertar os investidores para que não esperem que a reunião da União Européia, nesta semana, resulte em um pacote de salvamento à Grécia. "Isto jogou um balde de água frio nos mercados, que esperavam por um desfecho nesta semana", completa um operador. Angela defende que a ajuda venha do FMI e ganha apóio de outros países como Holanda, Finlândia, Reino Unido e Suécia, enquanto que a França segue como opositora. O assunto seguiu no foco já que George Papandreou, primeiro-ministro da Grécia, disse que irá ao FMI se a União Européia não ajudar.
Internamente, o Ministério do Desenvolvimento informou que o saldo comercial da terceira semana de março ficou decifitário em US$ 48 milhões, resultado da diferença entre US$ 3,416 bilhões em exportações e US$ 3,464 bilhões em importações. No período, a corrente do comércio somou US$ 6,880 bilhões.
(Simone e Silva Bernardino - Agência IN)