"O crescimento do consumo está relacionado a investimentos. Como o Brasil está nos holofotes mundiais, receberá recursos para o setor produtivo, para áreas de infraestrutura - energia, estradas e comunicações - e também por conta dos eventos esportivos da Copa e das Olimpíadas. Tudo isso gera um ambiente de confiança" , afirmou Eduardo Ragasol, presidente da Nielsen Brasil.
Ragasol explica que o Brasil saiu rapidamente da crise e conta com um cenário macroeconômico favorável que motiva os consumidores e desperta o interesse dos investidores estrangeiros. Entre outros aspectos positivos, o presidente da Nielsen citou inflação sob controle; maior oferta de crédito, que atingiu 44,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no final de 2009 contra 44,2% no final de 2008; queda na taxa de desemprego ao nível recorde de 6,8% em dezembro último; e aumento da renda média do brasileiro para R$ 1.344,40 no final de 2009 (contra R$ 1.326,82 em dezembro de 2008). O executivo comentou ainda que a capacidade instalada da indústria geral já atinge 84,2%, um retorno ao patamar pré-turbulência.
O único risco pontuado pelo presidente da Nielsen está ligado à pressão inflacionária. "O risco de aumento da inflação existe, mas é baixo porque o governo já demonstrou que faz um bom trabalho. O Banco Central e o Ministério da Fazenda estão de olho nesta questão", finaliza.
(SSB - Agência IN)