Segundo analistas, a perspectiva de uma retomada gradual da atividade nas economias desenvolvidas aliada à avaliação de que a taxa básica de juros nos Estados Unidos permanecerá nos atuais patamares até meados de 2010 neste cenário de abundante liquidez estimulam a busca por ativos de maior risco.
Na véspera, a ata mostrou que os membros do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) esperam que a recuperação continue nos próximos trimestres, embora em um ritmo mais lento. Também foi elevado à estimativas de crescimento econômico, passando para 2,5% a 3,5% em 2010, ante previsão de crescimento entre 2,1% e 3,3%.
Apesar deste quadro, o câmbio local mostrou ganhos moderados, em meio à uma agenda recheada de indicadores nos Estados Unidos e às perspectivas de novas mudanças nas regras cambiais possam estar por vir. No noticiário, o volume de pedidos por seguro-desemprego nos EUA veio melhor do que o esperado - ao recuar 35 mil na semana passada - enquanto que a renda e os gastos dos consumidores superaram as expectativas. Na Europa, a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido também surpreendeu ao mostrar uma contração mais amena que a registrada pela primeira prévia.
No mercado de commodity, o ouro bateu outro recorde histórico nesta quarta-feira, cotado na casa dos US$ 1.180 a onça-troy. Entre os motivos, a notícia de que a Índia está aberta a comprar mais ouro do Fundo Monetário Internacional (FMI). O petróleo se mantém acima de US$ 76 o barril, em alta na Bolsa Mercantil de Nova York.
(Simone e Silva Bernardino - Agência IN)