Segundo Adílson do Nascimento Anísio, superintendente do BB, com a parceria, as taxas de juros à essas empresas serão mais de 20% menores do que as já existentes. O juro de descontos de cheque, por exemplo, passa de 1,68% ao mês para 1,18% ao mês (taxa em vigor em 22 de outubro. "O objetivo é oferecer recursos para capital de giro e para suporte no pagamento do 13º salário das empresas", diz Anísio.
A Federação já tem parceria com o BNDES, Nossa Caixa Desenvolvimento e Caixa Econômica Federal e se aproxima também do Banco do Povo para ampliar o portfólio de facilidades na concessão de crédito. O objetivo da entidade é trabalhar como um articulador entre o pequeno varejo e os grandes bancos para que oferta e demanda de crédito se encontrem e facilitem o acesso de micro, pequenas e médias empresas aos recursos necessários para sua expansão.
A carteira de crédito do BB totaliza R$ 252 bilhões. Desses, 47%, ou seja, R$ 118,44 bilhões são destinados à micro e pequena empresa.
De acordo com Ary Joel de Abreu Lanzarin, diretor de MPMEs do BB, foi preciso baixar os juros e criar um fundo garantidor com finalidade de trazer segurança às operações de empresas tomadoras de empréstimos de capital de giro e de investimento.
(Simone e Silva Bernardino - Agência IN)