Nos Estados Unidos, foi revelado nesta tarde que o déficit orçamentário do governo atingiu US$ 176 bilhões em outubro. O dado veio acima do estimado pelo mercado. Diante disso, Wall Street encerrou no vermelho. O Dow Jones caiu 0,91%, para os 10.197 pontos; o Nasdaq recuou 0,83%, para os 2.149 pontos; e o S&P 500 perdeu 1,03%, para os 1.087 pontos.
Na Europa, após uma sessão volátil, os índices acionários encerraram sem tendência definida. Destaque para o grupo Telefónica, que divulgou hoje lucro líquido de ? 1,99 bilhão no terceiro trimestre de 2009. O FTSE-100, de Londres, avançou 0,19%, aos 5.276 pontos; o DAX, de Frankfurt, perdeu 0,08%, aos 5.663 pontos; e o CAC-40, de Paris, caiu 0,17%, aos 3.808 pontos.
Por aqui, o Ibovespa terminou pela primeira vez na semana em queda, acompanhando a instabilidade externa. Ao final do pregão, a bolsa brasileira despencou 3%, aos 64.447 pontos. O giro financeiro fechou em R$ 8,07 bilhões.
Por sua vez, o índice Merval, da bolsa de valores de Buenos Aires, encerrou o dia com queda de 1,40%.
Nas commodities, o barril do petróleo terminou em baixa, refletindo o aumento maior do que o esperado nos estoques de matéria-prima. O barril do tipo WTI, com vencimento em dezembro, caiu 3%, cotado a US$ 76,89 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, sigla em inglês). Já o barril do tipo Brent, com vencimento em dezembro, recuou 2,5%, negociado a US$ 75,97 no ICE Exchange de Londres.
Na renda fixa, as projeções de juros embutidos nos Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI) fecharam com leve alta. O DI com vencimento em janeiro de 2011, apontou taxa anual de 10,24%. No câmbio, a moeda norte-americana encerrou valorizada, vendida a R$1,73.
(Redação - Agência IN)