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PEQUIM - O banco central chinês deu a primeira indicação pública de que está pensando sobre quando sair da política de afrouxamento monetário adotada há um ano para enfrentar a crise global.
Zhou Xiaochuan, presidente do BC da China, disse que a instituição suspendeu seu critério normal para avaliar o nível adequado de restrição monetária, mas não pode fazer isso para sempre.
- Uma política monetária apropriadamente relaxada foi uma medida para responder à crise - disse Zhou, segundo o China Securities Journal. - As medidas do banco central para responder à crise são diferentes da orientação sobre as expectativas inflacionárias em tempos de normalidade. Deve haver um prazo.
Falando na noite de quinta-feira a uma plateia universitária, Zhou não mencionou quando o banco pode começar a reverter as políticas de afrouxamento que levaram os empréstimos em iuan a decolar 34,2% no ano até setembro.
- O banco central adotou poucas vezes no passado políticas monetárias brandas e, se não fosse pela crise financeira, não haveria o relaxamento monetário de hoje - afirmou, ainda de acordo com o jornal.
Mas é improvável que a China adote passos significativos de aperto monetário em breve, segundo analistas.