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SP lança programa popular de banda larga que beneficiará 2,5 milhões

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Jornal do Brasil

SÃO PAULO - O governo de São Paulo lançou, em parceria com a Telefônica, o Programa Banda Larga Popular, que permitirá acesso rápido à Internet por R$ 29,80 por mês, ante R$ 50 reais cobrados atualmente em pacotes similares.

O mercado potencial, segundo o governador José Serra, abrange 2,5 milhões de residências. Desse universo, cerca de 690 mil casas possuem computador sem Internet e o restante tem conexão discada.

Pelo menos metade, é a nossa estimativa, vai se integrar à banda larga subsidiada disse Serra ontem, durante assinatura do decreto criando o programa na feira de telecomunicações Futurecom, realizada essa semana em São Paulo.

O governo paulista está reduzindo de 25% para zero o ICMS cobrado do serviço no âmbito do programa. Ao mesmo tempo, a Telefônica se dispôs a reduzir o preço da banda larga oferecida dentro do plano para se chegar a um desconto total de cerca de 40% no valor cobrado do usuário final.

O cliente do pacote popular terá direito a um modem, instalação e serviços de provedor de Internet com velocidade mínima de 200 Kbps e máxima de 1 Mbps.

Serra disse que outras empresas poderão se juntar ao projeto, que por enquanto tem Telefônica como única parceira.

O anúncio ocorre em meio a estudos no governo federal para um programa nacional de universalização da banda larga.

A arrecadação do governo de São Paulo com o ICMS cobrado do serviço de banda larga é de R$ 534 milhões.

O governo descarta migração maciça de clientes de planos de banda larga mais caros para o popular, o que implicaria em queda da arrecadação.

Vivo

A Vivo espera ter um total de 12 mil km de novas redes ópticas compartilhadas com outras operadoras até 2012, afirmou ontem o presidente da empresa, Roberto Lima.

Sem revelar o valor dos investimentos, ele disse que o primeiro trecho ligando a região Sul do país a São Paulo, de 4.500 km, já está pronto.

Trata-se de uma parceria com a operadora Claro e a Embratel, ambas controladas por empresas do mexicano Carlos Slim.

Lima disse que as ampliações das redes de fibra óptica de transmissão são necessárias devido à demanda por serviços 3G.