"Isso nos preocupa muito, porque os grandes investimentos neste ramo foram realizados entre 1995 e 1999, só que as cargas continuam aumentando e prova disso é o dado da balança comercial", disse Julian Thomas, diretor-superintendente da Aliança.
O executivo ponderou ainda que se os investimentos não forem feitos dentro de um período determinado, "será difícil a cabotagem elevar seu crescimento", disse.
Em 2008, a Aliança movimentou cerca de 260 mil TEUs (contêiner equivalente a 20 pés), enquanto que a expectativa de movimentação neste ano é de aproximadamente 220 mil TEUs, com queda em torno de 13% ante o ano anterior. "Isso não é nada muito sério, considerando o que o mercado global passou", avalia José Balau, diretor de operações da companhia.
"Este ano foi um período de crise e o próximo será complicado também, no entanto com a redução da capacidade, além das medidas de redução de custos, esperamos que 2010 seja mais favorável do que em 2009. Já vemos retomada de volume e frete, o que nos deixam mais otimistas", finalizou Julian Thomas.
(Déborah Costa - Agência IN)