O primeiro deles é investir mais R$ 20 milhões até o final do ano na operação de CCT, ou seja, de corte, colheita e transporte de cana-de-açúcar. "Até então, já investimos R$ 40 milhões na aquisição de colheitadeiras, tratores e outras máquinas, para melhor atender a demanda deste setor", disse em entrevista exclusiva ao Investimentos e Notícias.
Realmente é grande o interesse do Grupo Luft neste segmento agrícola, tanto que em maio deste ano eles fecharam uma joint venture com a Tagma - uma empresa com 15 anos de mercado - para produzir diferenciais agrícolas diretamente aos seus clientes. "Acredito nesta tendência de verticalização da cadeia. Este talvez seja o segredo do setor de transporte e logística. As empresas têm muitos recursos humanos, mas os setores não são integrados", diz o executivo.
Para até o final do ano, o executivo acredita também já ter consolidado sua entrada no segmento de papel e celulose. O objetivo é operar em toda a cadeira, atuando desde o transporte da madeira até a operação logística do produto final, o papel.
O setor de food service também não sai do campo de visão da companhia, que já tem planos de adquirir 20 novos veículos até 2010. "Antes toda nossa atuação neste segmento era terceirizada e com o aumento da demanda já fizemos a opção em adquirir novos caminhões", disse, reforçando que a companhia espera fechar 2009 com 100 novos veículos que chegam para se somar a uma frota de 1.550 caminhões.
Já o armazém de 70 mil metros quadros para atender especialmente o setor farmacêutico e inaugurado em maio de 2008 em Itapevi, no interior de São Paulo, ganhará mais 25 mil metros quadrados até o primeiro trimestre de 2010. "O armazém já é considerado um dos três melhores do mundo. Tudo lá é de primeira. Iniciamos com 51% da capacidade e hoje já atingimos 100%", disse Luft.
Com uma equipe de 3.800 funcionários e mais de 25 centros de distribuição espalhados pelo Brasil, o executivo espera fechar 2009 com um faturamento de R$ 900 milhões, mantendo uma taxa de crescimento da ordem de 25% que a companhia vem conquistando a cada ano. "Para 2010 esperamos crescer cerca de 30%", disse o executivo.
(Ciça Ferraz - Especial para Agência IN)