Em agosto, as exportações de farelo de soja geraram receita de US$ 451 milhões, 24,6% superior à obtida no mesmo período de 2008. Os preços do farelo de soja foram 6,7% superiores aos registrados em agosto de 2008, enquanto o volume exportado cresceu 16,7%. Na contramão, as vendas externas de óleo de soja ficaram negativas em 34,8%, resultado da queda de 0,4% no volume exportado e da redução de 34,6% nos preços.
Outros setores que apresentaram taxas positivas na balança comercial do agronegócio, em agosto, foram produtos apícolas (31,1%), fumo e seus produtos (3,5%) e complexo sucroalcooleiro (4%). As vendas deste último passaram de US$ 823 milhões, em agosto de 2008, para US$ 856 milhões, no mês passado.
O aumento se baseia na alta de 38,3% dos embarques de açúcar, na comparação entre agosto deste ano com o mesmo período de 2008, atingindo a cifra de US$ 720 milhões. Houve incremento tanto de preço, como de quantidade nas exportações do produto, respectivamente 23% e 12,4%. As exportações de álcool tiveram redução, em dólares, de 55%, totalizando US$ 136 milhões. Essa queda deve-se à redução tanto da quantidade exportada do produto (-44,1%), quanto do preço (-19,6%).
Os números de exportação na balança comercial do agronegócio totalizaram R$ 10,92 bilhões, o equivalente US$ 5,92 bilhões, em agosto de 2009. Em moeda brasileira, o valor das vendas externas manteve-se praticamente estável, em relação ao mesmo mês do ano anterior, com queda de apenas 0,1%, enquanto, em dólar, a diminuição foi de 12,7%. No último mês, a balança comercial do agronegócio atingiu superávit de R$ 9,69 bilhões ou US$ 5,25 bilhões.
As importações tiveram contração de 28,8% em reais, totalizando R$ 1,2 bilhão, no comparativo entre os meses de agosto de 2008 e 2009. Em dólar, as compras de produtos do agronegócio de outros países reduziram 37,8%, chegando a US$ 666,5 milhões.
O valor das importações de trigo representou 12% do total das importações, passando de US$ 183 milhões em agosto de 2008, para US$ 79 milhões em agosto de 2009, resultado da queda de 42,3% na quantidade importada e uma redução de 24,6% no preço médio. Os valores importados de arroz e milho diminuíram, respectivamente, 10,4% e 55,1%.
(Redação - Agência IN)