Aqui no Brasil, pelo terceiro dia o Ibovespa encerrou em alta (0,81%), aos 57.047 pontos. O otimismo mundial e o bom desempenho das ações da Vale e da Petrobras beneficiaram o índice. Os balanços do Banco do Brasil e do JBS Friboi também contribuíram para a valorização.
Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em alta impulsionadas pelos resultados apresentados pelo Wal-Mart e pelo fato de o fundo de investimentos de John Paulson ter comprado ações de vários bancos. O Nasdaq subiu 0,53%, o Dow Jones ganhou 0,39 e o S&P 500 avançou 0,69%. O setor financeiro reagiu em alta ao anúncio de que o "hedge fund" Credit Opportunities Fund comprou ações do Bank of America, Goldman Sachs e Regions Financials. E as ações do Wal-Mart ganharam 2,71%, depois que a maior varejista do mundo anunciou lucro de US$ 3,44 bilhões no segundo trimestre do ano, valor que superou as estimativas dos analistas.
Na Europa, as bolsas subiram com a melhora das economias francesa e alemã. O FTSE-100, de Londres, subiu 0,82%; o DAX, de Frankfurt, avançou 0,95%; e o CAC-40, de Paris, ganhou 0,49%. Com a expansão do PIB dos dois países o setor bancário encontrou espaço para ganhar valor e impulsionar os índices.
E na Argentina, o índice Merval, da Bolsa de Valores de Buenos Aires, encerrou o pregão em alta de 1,26%, aos 1.795 pontos.
No câmbio, apesar dos novos sinais de recuperação da economia mundial, o dólar operou com volatilidade. No fim do dia, o dólar recuou apenas 0,05%, para R$ 1,834 na venda. O dado de vendas no varejo nos EUA, pior do que esperado, esfriou o sentimento animado pelo resultado surpreendente do PIB na Alemanha e França.
O euro turismo seguiu a mesma linha e fechou a sessão em queda de 0,23%, negociado a R$ 2,5913 na compra e a R$ 2,8094 para a venda. E o peso argentino encerrou o dia vendido a R$ 0,4783.
Nas commodities, os preços do petróleo subiram com as notícias da Europa. O preço do barril de petróleo do tipo WTI, com vencimento em setembro, encerrou com alta de 0,5%, cotado a US$ 70,52,em Nova York. Os sinais de recuperação econômica levam o mercado a acreditar que a procura pela matéria-prima vai aumentar.
(Redação - Agência IN)