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Balanços novamente embalam os negócios

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SÃO PAULO, 23 de julho de 2009 - O bom resultado apresentado pelas empresas mais uma vez deu animo aos mercados no mundo todo. Ford, Xerox, Credit Suisse, Bunge e 3M foram algumas das companhias que anunciaram seus desempenhos.

Diante disso, o Ibovespa superou o patamar dos 54 mil pontos (54.249 pontos), com valorização de 2,22%. A alta das commodities metálicas e do petróleo beneficiou as ações da Vale e da Petrobras, que tem maior peso no Ibovespa. O movimento das bolsas dos Estados Unidos também contribuiu para o avanço do índice brasileiro.

Por lá, o dia foi de ganhos. O Dow Jones fechou em alta de 2,12%, o S&P 500 avançou 2,33%, o nível mais alto desde que o presidente Barack Obama foi eleito, em 4 de novembro. O Nasdaq teve valorização de 2,45%, 12º ganho consecutivo do índice tecnológico, a série mais longa de altas desde 1992. Os resultados da Ford, eBay e da AT&T ajudaram o Dow Jones a superar os 9 mil pontos.

Na Europa, as bolsas tiveram a nona alta consecutiva. O FTSE-100, de Londres, subiu 1,47%, o DAX, de Frankfurt, avançou 2,45% e o CAC-40, de Paris, ganhou 2,08%. O resultado do Credit Suisse impulsionou as ações do setor financeiro. Além disso, a farmacêutica Roche também favoreceu os ganhos.

E na Argentina, o índice Merval da Bolsa de Buenos Aires subiu 2,25%, aos 1.679 pontos.

Nas moedas, o dólar caiu para o menor valor desde setembro, ao encerrar vendido a R$ 1,89. As boas notícias que animaram as bolsas também animaram os investidores em divisas. E o euro turismo fechou a sessão em queda de 0,64%, negociado a R$ 2,8713 para a venda.

Nas commodities, o petróleo do tipo WTI, com vencimento em setembro, encerrou com valorização de 2,6%, para US$ 67,11, em Nova York. Os sinais de recuperação econômica que estimularam as demais negociações também influenciaram o barril da matéria-prima.

E no agronegócio, os contratos de cacau com vencimento em setembro fecharam em alta de 4,76%, cotados a US$ 2.883 por tonelada, na Bolsa de Nova York. Os preços subiram depois do aumento das vendas para a Hershey's, maior fabricante de chocolate dos Estados Unidos, o que sinaliza que a demanda por cacau vai aumentar.

(Redação - Agência IN)