A maior demanda dos investidores foi por títulos indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com 46,3% de participação. Em segundo lugar ficaram os títulos prefixados (LTN e NTN-F), que possuem rentabilidade definida no momento da compra, com participação de 43,5% do total das vendas. Os títulos indexados à taxa Selic (LFT) apresentaram participação de 10,2% nas vendas no mês.
Os investidores se concentraram em aplicações com prazo acima de cinco anos, 50,49% do total, reafirmando o papel do Tesouro Direto como opção de poupança de longo prazo. As vendas com prazo de até 1 ano atingiram 3,5% do volume vendido (R$ 3,9 milhões). De 1 a 5 anos, a participação das vendas atingiu 46,01%, no valor financeiro de R$ 51,23 milhões. Nos prazos acima 5 anos, o volume atingiu R$ 56,22 milhões.
Destaque para a utilização do Programa por pequenos investidores, representado pelas aplicações de até R$ 5 mil, que corresponderam por 58,9% do volume aplicado. No mês, o valor médio por operação foi de R$ 15.496,48.
Em junho, o volume financeiro recomprado foi de R$ 42,9 milhões, com destaque para as LTN e para as LFT, que apresentaram, somadas, o volume de R$ 22,2 milhões (51,6% do total). As recompras semanais, para as quais não há limite mínimo ou máximo, têm como objetivo prover liquidez aos títulos públicos.
Já o estoque total do Tesouro Direto, que representa os títulos públicos em poder dos investidores, alcançou o valor de R$ 2,9 bilhões (incremento de 73,3% sobre junho de 2008). Em junho, os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 44,4%. Na seqüência, aparecem os títulos prefixados, com participação de 38,6%. Finalmente, a participação dos títulos indexados à taxa Selic é de 17,0%.
No que se refere à rentabilidade dos títulos em junho, destaca-se a NTN-B com vencimento em 2010, que apresentou retorno de 1,06% no mês, seguida pela LTN com vencimento em 2010 cujo retorno foi de 0,94% no mês.
(Simone e Silva Bernardino - Agência IN)