Após o rali dos últimos dias, a renda variável opera pressionada pelos resultados desencontrado dos balanços corporativos. Enquanto o Wells Fargo, Apple e Boeing apresentaram desempenho melhores do que o esperado, o Morgan Stanley e AMD trouxeram números decepcionantes.
Por aqui, é grande a ansiedade dos investidores pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre taxa de juros. O consenso aponta para corte de 0,50 ponto percentual, para 8,75% ao ano.
André Perfeito, economista da corretora Gradual avalia que apesar da volatilidade, como no mercado de moedas, já que é fortemente influenciado pelo fluxo, a tendência permanece de enfraquecimento do dólar. Nesta semana, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, sinalizou que as taxas básicas por lá vão continuar baixas por um longo tempo. "A depreciação do dólar frente às outras moedas do mundo parece um fato inexorável", destaca.
Nesta quarta, Bernanke voltou a discursar e destacou que a economia norte-americana está em melhor forma, se recuperando à medida que as condições dos mercados de crédito melhoram graças, em grande parte, às ações do Fed. Apesar disso, a economia ainda enfrenta grande ociosidade, condição que pode manter a taxa de juros em níveis baixos por um longo período.
(Simone e Silva Bernardino - Agência IN)