No setor de embalagem, as de plástico é a que tem maior participação no mercado, com 37,694% e produção de R$ 13,8 bilhões no ano passado, seguida pelo papelão ondulado e papel cartão, com 28% e R$ 10,27 bilhões. As metálicas têm 16,94% (R$ 6,21 bilhões) e as de vidro, 5,23% (R$ 1,91 bilhão). Em 2008, a indústria farmacêutica esteve no topo dos setores que movimentaram o mercado de embalagens. A produção para essa área foi de 12,66% maior do que em 2007. Em segundo lugar aparece a indústria de vestuários e acessórios, com crescimento de 3,46% em relação a 2007.
A indústria de embalagem sempre foi um termômetro para a economia. O aumento do volume de encomendas de caixas de papelão, ocorrida geralmente no mês de maio, conforme anunciado pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), é um indicador de que a produção na indústria está aquecida. Diante desse quadro as indústrias de embalagens têm algumas alternativas para atender à demanda: criar mais um turno de trabalho, utilizando a eventual capacidade ociosa o que gera um aumento do número de horas extras e adicional noturno; comprar novas máquinas e ampliar seu parque industrial o que representa um risco, no caso da reversão das expectativas ou da variação cambial, por exemplo; ou terceirizar a produção. Nesse quadro, a terceirização é a alternativa mais viável.
(SSB - Agência IN)