O barril do tipo WTI, com vencimento em agosto, encerrou com queda de 1,8%, cotado a US$ 62,9, em Nova York. O mercado especula que amanhã o governo dos Estados Unidos vai anunciar aumento nos estoques de petróleo, o que sinaliza que o consumo continua baixo.
Entre as demais commodities, o milho para setembro fechou em baixa de 2,76%, cotado a 325,50 centavos de dólar por bushel, em Chicago. O Clima favorável para o desenvolvimento da safra dos Estados Unidos contribuiu para a queda dos preços. Cerca de 71% da safra norte-americana foi considerada em boa ou excelente condição.
No câmbio, o dólar inverteu a tendência do começo do dia e encerrou em alta de 1,53%, vendido a R$ 1,992. O cenário externo negativo e as compras do Banco Central elevaram a cotação da moeda. E o euro turismo terminou em alta de 0,34%, negociado a R$ 2,9399 para a venda.
Nos juros, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2011 fechou em 9,79%, ante 9,85% do ajuste anterior. Os investidores repercutiram os dados positivos da inflação. A Sul America Investimentos ressalta que as novas informações sobre a evolução da inflação doméstica vão contribuir para equilibrar as apostas no corte da Selic.
Nas bolsas de valores, o Ibovespa acompanhou o cenário externo e marcou desvalorização de 2,30%, aos 49.456 pontos. A Vale, que vai ofertar notas com vencimento em 2012, e a Gerdau, que já demitiu 300 funcionários desde maio, forma as ações que deixaram o principal índice da bolsa no vermelho. Os papéis ordinários da mineradora recuaram 5%, enquanto que os preferenciais desvalorizaram 5,54%, para R$ 31,89 e R$ 27,75, respectivamente. Já as ações preferenciais da siderúrgica terminaram com queda de 3,55%, cotadas a R$ 19,25.
Nos Estados Unidos, as petrolíferas penalizaram Wall Street, assim como aconteceu na Europa. O Nasdaq caiu 2,31%, o Dow Jones recuou 1,94% e o S&P500 cedeu 1,97%. Na Europa, o CAC-40, de Paris, caiu 1,09%; em Londres, o FTSE-100 recuou 0,19%; e o DAX, de Frankfurt, caiu 1,15%. Nesses mercados, as empresas produtoras da matéria-prima, que tem grande participação nos índices de ações, foram prejudicadas pelo recuo do petróleo para menos de US$ 63.
E na Argentina, o índice Merval, da Bolsa de Valores de Buenos Aires perdeu 2,14%, para 1.520 pontos.
(Redação - Agência IN)