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Aumenta a procura por crédito

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Jornal do Brasil

DA REDAÇÃO - A procura dos consumidores por crédito subiu 2,5% em maio em relação a abril, a terceira alta mensal consecutiva em abril houve alta de 10,8% e, em março, de 5,8%. Na comparação com maio do ano passado, porém, a demanda dos consumidores mantém-se negativa, com recuo de 13,6%, aponta o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado segunda-feira.

No acumulado do ano, a procura dos consumidores por crédito encontra-se 8% abaixo do nível verificado no acumulado dos primeiros cinco meses de 2008.

Tal movimento consolida a trajetória iniciada em março de reativação da demanda do consumidor por crédito que pode ser explicada pela melhora gradual das condições da oferta de crédito às pessoas físicas por parte do sistema financeiro (aumento dos prazos médios e custos mais baixos para o tomador final) bem como pela queda do dólar, aumentando a confiança dos consumidores na economia sinalizada por pesquisas especializadas nesta área , avalia a Serasa.

Emprego industrial

Em abril, o emprego industrial recuou 0,7% frente ao mês anterior, sétima taxa negativa consecutiva, período em que acumulou perda de 6,6%. No confronto com abril de 2008, a taxa de -5,6% do pessoal ocupado é a menor da série iniciada em 2001, segundo o IBGE.

O índice de média móvel trimestral mantém sequência de seis taxas negativas, com ritmo de queda menos acentuado em abril (-0,9%) do que nos dois meses anteriores. E o número de horas pagas na indústria, em abril, recuou 0,4% frente ao mês anterior, sétimo resultado negativo consecutivo (acumulando perda de 7,1%).

Investimento

A crise tem alterado o perfil do investimento produtivo no Brasil. Dados do Banco Central (BC) mostram que atividades ligadas ao mercado interno têm atraído cada vez mais empresas multinacionais interessadas no aumento da renda do brasileiro.

O melhor exemplo é o setor automobilístico, que tem recebido cada vez mais dólares. De janeiro a abril, o investimento estrangeiro direto (IED) no segmento saltou 221% ante igual período de 2008. Informática, eletrônicos e telecomunicações também têm apostado mais fichas no país.