Segundo a Ativa, a CPI é um evento político com efeito irrelevante sobre o valor da Coelce. "O cenário de mudança em qualquer modelo de cálculo tarifário da Aneel é, por hora, absolutamente improvável", afirmou o documento.
A comissão atende o requerimento de autoria do deputado Lula Morais (PCdoB), subscrito por mais 41 parlamentares. O documento alega que nos últimos 10 anos, a tarifa de energia teve elevação de 274%, enquanto no mesmo período o IGP-M variou 194%. Diante desses números, o autor do requerimento diz que o reajuste das tarifas é abusivo, porque o seu cálculo é feito com base na compra de energia produzida por termelétrica.
"A referida energia térmica comprada pela Coelce é fornecida pela Central Geradora Termeletrica de Fortaleza (CGTF), térmica controlada pela Endesa, controladora da distribuidora cearense. O contrato de fornecimento de energia é parcialmente corrigido pelo dólar e por este fato o reajuste da distribuidora cearense apresentou elevação significativa este ano", explicou a corretora.
(Redação - InvestNews)