A diretiva, adotada por todos os países da União Europeia desde 2006, estabelece a redução dos níveis de chumbo, mercúrio, cádmio, cromo hexavalente, PBBs (bifenilos polibromados) e PBDEs (éteres difenil-polibromados) na produção de equipamentos eletrônicos. A redução desses elementos evita o acúmulo de substâncias nocivas no meio ambiente e facilita a reciclagem dos materiais.
"Na Europa se forma lixo tecnológico muito mais rapidamente do que no Brasil. Não por desgaste, mas por obsolescência dos produtos. Minimizando a concentração destes elementos, menor será o dano ao meio ambiente e ao ser humano", explica Régis Koeche, gerente de engenharia industrial da Perto.
A companhia aplica a diretiva RoHS à produção dos ATMs (equipamentos de auto-atendimento bancário) exportados para países da União Europeia. Desde o início de 2009 toda a sua linha de produção, também para o mercado interno, atende a esta norma. "Apesar de ser exigido apenas na Europa, outros países começam a dar importância à aquisição de produtos com esse selo, já que é uma tendência mundial adotar critérios de proteção ao meio ambiente", diz Marco Aurélio Freitas, diretor comercial e de marketing da Perto.
No Brasil o uso de equipamentos adequados à RoHS não é obrigatório, mas os bancos que optarem pela compra de ATMs com o selo, já estarão preparados para possíveis mudanças na legislação.
Os equipamentos da Perto já vêm sendo exportados para bancos da Venezuela, Equador, Peru, Grécia, Costa Rica, Chile, Argentina, Espanha, Alemanha, Uruguai, Índia, entre outros.
(Redação - InvestNews)