Segundo Mallamann, essa referência não faz sentido, pois incorpora gastos com importação. "No passado essa relação fazia sentido. Mas hoje, 80% do petróleo utilizado pela Petrobras é de origem nacional", destacou. E continuou: "Nosso discurso não é para pedir desconto. Mas pela adequação do preço à realidade".
Mallmann ressaltou que a indústria química brasileira está fazendo grande esforço para aumentar sua participação no mercado internacional. "Como vamos concorrer lá fora, se pagamos o mesmo preço pela matéria-prima", questionou o executivo, lembrando que para a exportação terá gastos extras com a logística.
Segundo o presidente da Quattor, não há prazo para que o preço do nafta seja definido, mas isso deverá acontecer nos próximos meses. O novo preço deverá valer em um contrato de cerca de US$ 1 bilhão, com duração de aproximadamente cinco anos, segundo informou Mallmann.
(Carina Urbanin - InvestNews)