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Dólar cai abaixo de R$ 2,30 com melhora das bolsas

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SÃO PAULO, 1 de abril de 2009 - Apesar da situação dramática das montadoras norte-americanas e as atitudes dos países do G-20, indicando que poderão sair do encontro sem nenhum consenso para o combate à crise, os mercados mundiais se recuperam nesta manhã. Os indícios de possível recuperação do segmento imobiliário dos EUA trazem alento aos negócios.

Em fevereiro, o índice que mede as vendas de casas pendentes nos EUA avançou 2,1% quando comparado com o mês anterior. Já a indústria ensaia melhora, mas ainda continua em retração. No mês passado, o índice subiu para 36,3 pontos, demonstrando o 3º mês seguido de alta.

No Brasil, os investidores reagem aos números da produção industrial. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indústria cresceu 1,8% na passagem de janeiro para fevereiro. De acordo com analistas, embora o avanço tenha sido bastante conservador, acredita-se que a retomada da expansão possa ganhar força nos próximos meses, devido à recente flexibilização da política monetária.

A agenda doméstica também contou com os dados da balança comercial. Em março, o saldo da balança ficou positivo em US$ 1,771 bilhão, o que representa crescimento de 79,25% em relação ao mesmo mês de 2008. O montante refere-se a US$ 11,8 bilhões em exportações e a US$ 10 bilhões em importações.

O dólar, após oscilar entre a mínima de R$ 2,285 e a máxima de R$ 2,308, fechou a primeira etapa em baixa de 1,47%, vendido a na mínima. Na Europa, os dados continuam apontando para uma deterioração econômica cada vez mais grave. Depois de a inflação ter desabado para o recorde de baixa de 0,6% em março na zona do euro, a taxa de desemprego subiu para 8,5% em fevereiro. "Estes números reforçam as pressões para que o BCE não só reduza mais uma vez os juros nesta semana, como também promova o afrouxamento quantitativo, já implementado nos EUA e Reino Unido", comenta um profissional.

(Simone e Silva Bernardino - InvestNews)