No câmbio, apesar da queda de 2,19% no mês, os especialistas estão pessimistas quanto à possibilidade do dólar se distanciar mais do patamar de R$ 2,30. Hoje, depois de flutuar entre as pontas de R$ 2,299 e R$ 2,320, a moeda dos Estados Unidos encerrou o dia em baixa de 0,56%, vendido a R$ 2,319.
Vale lembrar que todo último dia do mês há a tradicional disputa pela Ptax (média oficial do dólar). Isto porque, a taxa de hoje liquidará os contratos de swap que vencem amanhã.
No mercado acionário, não foi muito diferente. No mês, o Ibovespa acumulou valorização de 7,18%, enquanto que no ano, a alta é de 8,98%.
Hoje, sem notícias negativas e corrigindo as perdas registradas na última sessão, a bolsa brasileira seguiu o movimento de outros mercados acionários e, ao final dos negócios, marcou valorização de 0,67%, aos 40.925 pontos.
Em Wall Street, os principais índices norte-americanos encerraram a terça-feira valorizados, beneficiados pelo setor financeiro. Em março, os índices acumularam o maior ganho mensal desde 2002, com ganhos superiores a 7,5%.
O Dow Jones subiu 1,16% para os 7.608,92 pontos, acumulando um ganho de 7,73% este mês. O S&P500 avançou 1,31% para os 797,87 pontos, com alta de 8,54% em março, e o Nasdaq teve alta de 1,78%, para os 1.528,59 pontos, e uma subida mensal de 10,94%.
O que vem ajudando as bolsas mundo afora são os números da economia real, principalmente da norte-americana, um pouco melhores do que os analistas projetam. Um bom exemplo foi a reação positiva dos mercados frente à divulgação do índice que mede a confiança do consumidor norte-americano, do Conference Board. O indicador apresentou leve melhora em março se comparado ao resultado do mês anterior, para 26 pontos ante 25,3 pontos registrados no mês anterior.
Em contrapartida, na renda fixa, o dia foi de poucos negócios. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2010, o mais líquido, teve 173,8 mil transações e giro de R$ 16,2 bilhões. A taxa deste papel ficou 9,69%, ante 9,73% do ajuste anterior. O DI de janeiro de 2012 avançou de 10,71% para 10,76% ao ano.
Profissionais explicam que o volume de negócios ficou reduzido no mercado de renda fixa decorrente da cautela do investidor que aguarda para amanhã o resultado da produção industrial de fevereiro.
(PD - InvestNews)