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Montadoras e bancos prejudicam EUA

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SÃO PAULO, 30 de março de 2009 - As principais bolsas dos Estados Unidos registraram a maior queda das últimas três semanas depois que o governo do país alertou que alguns bancos irão precisar de mais ajuda governamental e que a General Motors e a Chrysler só dispõem de uma última hipótese de sobrevivência.

O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York (Nyse, na sigla em inglês) fechou com perda de 3,27%, nos 7.522,02 pontos. O S&P 500 teve desvalorização de 3,48%, para 787,53 pontos. A Nasdaq, que concentra as ações do setor de tecnologia, encerrou aos 1.501,80 pontos, com recuo de 2,81%.

O Bank of America caiu 17,17%, para US$ 6,08, e o Citigroup desceu 10,31%, para US$ 2,35, com as declarações do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, que afirmou que as instituições financeiras vão precisar que os governos liberem quantias altas para que possam continuar em operação.

O setor automotivo também esteve no vermelho. A GM afundou 26,80%, para US$ 2,65, com as palavras do presidente Barack Obama. Ele disse que a GM e a Chrysler têm de sobreviver sem se tornarem os ´protegidos do governo´. A Alcoa perdeu 14,10%, para US$ 6,70, penalizada pela queda de mais de 99% dos lucros da Aluminum Corp.

Na última semana, os títulos ligados aos bancos e às commodities estiveram quase que generalizadamente em alta, animados pela convicção de que o pior da recessão já havia passado e pelo fato de as matérias-primas serem um ativo que atrai os investidores em época de incerteza. A própria GM ganhou força após anunciar que 7.500 colaboradores concordaram com as propostas de rescisão amigável.

(Sérgio Toledo - InvestNews)