O Dow Jones desceu 4,24% para 6.763,29 pontos, o Nasdaq recuou 3,99% para 1.322,85 pontos e o S&P 500 perdeu 4,66% para 700,82 pontos.
A queda acentuada das bolsas norte-americanas surgiu numa sessão de forte queda também para as praças europeias, com desvalorizações de cerca de 5%.
Os índices de Wall Street caíram pela quarta sessão consecutiva, com o pessimismo sobretudo de Warren Buffett, que afirmou que a economia norte-americana ficará ´desorganizada´ este ano ou talvez por mais tempo, antes de se recuperar da crise de crédito. As palavras do mega investidor elevaram os receios do mercado quanto ao futuro da economia global, o que pesou nos índices.
Também contribuiu para a tendência negativa os resultados da AIG. A seguradora anunciou prejuízo recorde de US$ 61,7 bilhões no quarto trimestre do ano passado. Ainda assim, as ações da empresa subiram 7,14%, beneficiados pela ajuda do governo norte-americano, que anunciou uma nova injeção de US$ 30 bilhões para salvar a companhia.
O aumento de capital do HSBC contribuiu para a desvalorização do setor bancário. O Citigroup afundou 19,33%, o JPMorgan recuou 7,48% e a American Express perdeu 8,37%.
Devido aos receios de uma forte recessão mundial, o petróleo registou uma queda de quase 10% em Nova York, o que também penalizou as ações ligadas à matéria-prima. A Exxon Mobil caiu 4,42%.
A General Electric, também foi fortemente atingida pela crise financeira e caiu 10,69%, com os papéis cotados abaixo dos US$ 8 pela primeira vez desde 1994.
(Sérgio Toledo - InvestNews)