Os alimentos sofreram aceleração de 0,34% para 0,72%, com maior impacto dos produtos in natura: frutas (de 0,91% em dezembro para 2,41% em janeiro) e da batata-inglesa (de 2,40% para 11,87%), além de bebidas, com destaque para cerveja (de -0,33% para 2,11%) e refrigerantes (de 0,74% para 2,00%).
No mesmo sentido, os produtos não-alimentícios mostraram pequena alta, passando de 0,29% em dezembro para 0,31% em janeiro. Sendo que a principal influência individual foi exercida pelas tarifas dos ônibus urbanos (2,35%), resultado dos aumentos de 3,77% na região metropolitana do Rio de Janeiro; 4,76% em Belo Horizonte; 4,25% em Salvador; 10% em Belém; e 1,13% em Curitiba - onde não foi aplicado reajuste sobre a tarifa promocional cobrada aos domingos. Subiram ainda as tarifas dos ônibus intermunicipais (3,24%) e interestaduais (2,31%).
Apesar da alta nos transportes públicos, o grupo transporte apresentou pequena queda em janeiro (de 0,00% para -0,01%), evidenciando os preços mais baixos tanto dos automóveis novos (-5,08%) quanto dos usados (-3,77%).
A taxa do grupo habitação também ficou mais alta (de 0,32% para 0,50%) com os resultados dos aluguéis (de 0,56% para 1,01%) e condomínios (de -0,08% para 1,09%), assim como dos artigos de vestuário (de 0,78% para 0,84%), que se elevaram de um mês para o outro.
(Vanessa Stecanella - InvestNews)