A Espanha entrou no decorrer de 2008 em um período de crise econômica causada pela explosão da bolha imobiliária e da crise financeira internacional.
Praticamente todos os indicadores econômicos estão negativos e o governo se viu obrigado a revisar suas previsões anteriores, que datavam do mês de julho.
Em julho, o governo previa ainda uma taxa de crescimento do PIB de 1% para o ano 2009, dado usado como referência para elaboração de seu orçamento.
O governo espanhol esperava em julho que a taxa de desemprego, que não pára de subir e ficou em 11,33% no terceiro trimestre de 2008, fosse de 12,5% em 2009 e a previsão agora é de 15,9%.
A economia espanhola está saindo de uma década de forte crescimento, que fez dela um dos países mais dinâmicos da Europa, com um crescimento ainda muito alto, de 3,7% em 2007.
O governo prevê que o crescimento de 2008 será de 1,2%, devido ao crescimento registrado no primeiro semestre, pois no terceiro trimestre o PIB recuou 0,2%.
Embora os dados oficiais não tenham sido publicados, é quase provável que a tendência tenha se acentuado no quarto trimestre de 2008, com o que a Espanha entraria em recessão pela primeira vez desde 1993.
Para os próximos anos, o governo confia poder recuperar o crescimento em 2010 com aumento de 1,2% do PIB, que chegaria a 2,6% em 2011.
Em relação ao desemprego, a primeira preocupação dos espanhóis, segundo as últimas pesquisas, o executivo de José Luis Rodríguez Zapatero prevê uma taxa de greve de 15,7% em 2010 e de 14,9% em 2011.
(Redação com agências internacionais - InvestNews)