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Governo revisa em baixa suas previsões para 2009

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SÃO PAULO, 16 de janeiro de 2009 - O governo espanhol revisou drasticamente em baixa suas previsões econômicas para 2009 e antecipou uma redução do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,6% em 2009 e uma taxa de desemprego de 15,9%, com um déficit das contas públicas equivalente a 5,8% do PIB.

A Espanha entrou no decorrer de 2008 em um período de crise econômica causada pela explosão da bolha imobiliária e da crise financeira internacional.

Praticamente todos os indicadores econômicos estão negativos e o governo se viu obrigado a revisar suas previsões anteriores, que datavam do mês de julho.

Em julho, o governo previa ainda uma taxa de crescimento do PIB de 1% para o ano 2009, dado usado como referência para elaboração de seu orçamento.

O governo espanhol esperava em julho que a taxa de desemprego, que não pára de subir e ficou em 11,33% no terceiro trimestre de 2008, fosse de 12,5% em 2009 e a previsão agora é de 15,9%.

A economia espanhola está saindo de uma década de forte crescimento, que fez dela um dos países mais dinâmicos da Europa, com um crescimento ainda muito alto, de 3,7% em 2007.

O governo prevê que o crescimento de 2008 será de 1,2%, devido ao crescimento registrado no primeiro semestre, pois no terceiro trimestre o PIB recuou 0,2%.

Embora os dados oficiais não tenham sido publicados, é quase provável que a tendência tenha se acentuado no quarto trimestre de 2008, com o que a Espanha entraria em recessão pela primeira vez desde 1993.

Para os próximos anos, o governo confia poder recuperar o crescimento em 2010 com aumento de 1,2% do PIB, que chegaria a 2,6% em 2011.

Em relação ao desemprego, a primeira preocupação dos espanhóis, segundo as últimas pesquisas, o executivo de José Luis Rodríguez Zapatero prevê uma taxa de greve de 15,7% em 2010 e de 14,9% em 2011.

(Redação com agências internacionais - InvestNews)