Os líderes do Congresso chegaram hoje a um acordo sobre um projeto de lei autorizando a liberação de US$ 15 bilhões em empréstimos para a indústria automotiva, que deve ser submetido ainda hoje à Câmara dos Representantes.
"Alguma ajuda o Congresso ia acabar dando, mas a questão a ser avaliada é verificar o que significa este dinheiro para as empresas. Dado o que a Ford, General Motors e Chrysler pediram - que era US$ 34 bilhões - aparentemente me parece insuficiente", acrescenta Ivo Shermont.
Na opinião do economista, o Congresso pode "rasgar" dinheiro, já que vai emprestar e talvez daqui há algum tempo, as montadoras voltem a pedir mais dinheiro para elas não quebrarem.
Em relação ao mercado acionário, Ivo Shermont acredita que os investidores sempre gostam quando tem uma minimização do risco de piora do cenário econômico, porém o mercado poderá ficar cauteloso em relação a este valor e as exigências que o Congresso fará para as montadoras. "Caso elas quebrem seria cerca de 2 milhões de pessoas desempregadas no próximo ano", finaliza.
O projeto agora vai para a Câmara dos Representantes.
(Déborah Costa - InvestNews)