De acordo com companhia, o segmento que puxou para baixo o desempenho ruim foi o de autopeças e de duas rodas, repercutindo a queda de unidades produzidas e comercializadas na indústria automotiva. No sentido oposto, o setor de confecções, calçados e cosméticos sustentou os ganhos do mês.
´O mês de novembro foi ruim, mas também não foi catastrófico, provavelmente os números devem ser próximos aos de outubro´, avalia Oswaldo Castro.
As divisões que se destacaram neste ano foram de carga aérea e rodoviária internacional. As duas divisões geraram uma receita de R$ 34,2 milhões até outubro, volume 26,5% superior em relação a igual período de 2007. A empresa espera que ambas ganhem maior autonomia no próximo ano, ficando com uma gestão independente e com mais força comercial.
Já a divisão Air Cargo, que representa em torno de 10% da receita total da empresa, registrou faturamento de R$ 24,5 milhões de janeiro a outubro. Enquanto que na divisão internacional Araçatuba foi reportado uma expansão de 40% no mesmo período, com faturamento de R$ 9,7 milhões.
Na visão de Geraldo Corrêa, diretor de vendas do Expresso Araçatuba, apesar do mês de novembro não ter sido bom, este ano foi fantástico para o setor. ´O próximo ano não será diferente, pelo contrário será de expansão para os negócios. Nós atendemos uma região carente e que se expande cada vez mais. Só em Rondônia esperamos crescer na casa dos 30% em 2009´, acredita.
Para o ano que vem o Expresso Araçatuba também revisou suas previsões em relação ao faturamento. A previsão é que ao invés de crescer 15%, cresça somente 7%. ´Este número deveria ser o dobro se não fosse o cenário atual de turbulências, mas tem alguns segmentos que não esperamos contração como calçados, vestuário, cosméticos e medicamentos´, esclarece.
Porém mesmo com a crise financeira global, a empresa não se desfaz dos investimentos para 2009. O montante total que será investido com renovação de frota e aperfeiçoamento de filiais será de R$ 15 milhões, com recursos próprios. Mesmo com os investimentos em andamento, a companhia está tentando remanejar sua estrutura em função da crise. ´Temos um ponto de partida para redução de custos como preservar a carteira e os empregos. O que fizemos também foi suspender o plano de saúde´, ressalta Oswaldo Castro Junior, diretor geral do Expresso Araçatuba.
(Déborah Costa - InvestNews)