"Para continuar desempenhando seu papel crucial de doadores de créditos, os bancos e os estabelecimentos financeiros não bancários podem precisar de mais capital, devido à posse de ativos de risco, da alta taxa de ações de despejo e da estagnação da economia mundial", disse Kashkari.
"Continuamos estudando novas estratégias em matéria de fundos próprios e, ao mesmo tempo, avaliando o efeito do primeiro programa de recapitalização levando em conta as condições econômicas atuais e a situaçção nos mercados", acrescentou o dirigente, falando diante de uma comissão do Senado.
O Tesouro dos Estados Unidos lançou em outubro um programa de recapitalização dos bancos por fundos públicos de US$ 250 bilhões. Em troca desta ajuda, o Estado americano tomou parte das ações dos bancos nos quais investiu.
Mais de 161 destes US$ 250 bilhões já foram atribuídos a 53 estabelecimentos bancários. O Tesouro americano também entrou no capital da seguradora AIG por 40 bilhões de dólares.
Todos estes fundos são procedentes da verba de US$ 700 bilhões que o Congresso desbloqueou no início de outubro para permitir ao Tesouro estabilizar o sistema financeiro americano.
(Redação com agências internacionais - InvestNews)