Na avaliação de Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora, se novas e rápidas ações governamentais não forem tomadas, principalmente para socorrer o setor automobilístico nos EUA, e alguma dessas empresas sucumbir, há o risco real de uma nova onda de pânico com mais destruição de riquezas, o que pode levar os preços dos ativos financeiros globais para patamares até piores do que os atingidos em outubro, no auge da crise financeira.
Ontem, executivos de duas das três grandes montadoras de Detroit alertaram que as companhias estão à beira do colapso e pediram ajuda de emergência ao governo federal para evitar que esssas empresas entrem em colapso. A Chrysler revelou que corre o risco de ficar sem dinheiro se não receber ajuda financeira e a General Motors enfrenta crescente especulações de que será forçada a pedir concordata no início do próximo ano.
No Brasil, os investidores acompanham os leilões de swap cambial do Banco Central (BC). A partir das 12h30 foram oferecidos até 62 mil papéis, sendo 10 mil para fevereiro de 2009 e outros 52 mil distribuídos entre janeiro de 2009 e janeiro de 2010.
(Simone e Silva Bernardino - InvestNews)