"A banca privada pressupõe uma melhora importante nas práticas de boa governança corporativa, das quais ressalto a transparência", afirmou Marino em seu primeiro discurso. "Ante a crise mundial, devemos alcançar uma coordenação harmoniosa, produtiva e eficaz entre as diferentes iniciativas de nossas associações. Assim, teremos melhorias no marco regulatório em cada um dos nossos países. No mesmo patamar de importância, devemos dar maior ênfase e nos dedicar à expansão e melhora no acesso de todas as pessoas e das empresas aos serviços financeiros", completou o executivo, diante banqueiros presentes na assembléia.
A eleição de Marino pelo conselho de governadores da Felaban ocorreu no Panamá, durante a XLII reunião anual. Durante a mesma reunião, além do novo presidente, foi também eleito o novo comitê diretivo da Felaban para próximos dois anos, formado por Oscar Rivera Rivera, primeiro vice-presidente e presidente da Associação de Bancos do Peru e presidente do Mi Banco e José Angel López Camposeco (Guatemala), segundo vice-presidente.
Cerca de 1,2 mil banqueiros, representantes de 500 instituições financeiras da região, participaram do evento. Os executivos analisaram a atual crise financeira que desafia o sistema financeiro, ao mesmo tempo em que realizaram negociações de alto impacto para a América Latina. A Felaban é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 1965, na cidade de Mar del Plata, Argentina. Reúne, através de suas respectivas associações em 19 países do continente, mais de 500 bancos e entidades financeiras da América Latina.
(Redação - InvestNews)