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Humor dos mercados não melhora e dólar sobe pelo 4º dia

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SÃO PAULO, 13 de novembro de 2008 - Os indícios de desaceleração na China, recessão na Alemanha e queda no preço das commodities continuam estimulando as ordens de venda de ações e como conseqüência, a valorização do dólar. A moeda norte-americana sobe pelo quarto dia consecutivo e há pouco era comprada a R$ 2,228 e vendida a R$ 2,30.

Nem mesmo a anúncio de leilões do Banco Central (BC) consegue arrefecer a busca por hedge. A autoridade monetária leiloará até US$ 500 milhões em contratos de swap cambial reverso com vencimento em fevereiro e mais até US$ 2 bilhões em empréstimos com garantia em ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio).

A sessão começou turbulenta, com as bolsas asiáticas caindo ao menor patamar do mês, e sinaliza que será mais uma de pessimismo generalizado e de intensa volatilidade. Isto porque, a produção industrial da China despencou ao menor patamar em sete anos, a Intel e a rede de varejo norte-america alertaram sobre suas receitas. Além disso, a Alemanha, maior economia da zona euro, registrou recessão técnica com a queda do Produto Interno Bruto (PIB) durante dois trimestres consecutivos. No terceiro trimestre, a economia alemã caiu 0,5% em relação ao período anterior, resultado bem pior do que previam os economistas (-0,1%). No segundo trimestre, a redução foi de 0,4%, depois de uma alta de 1,4% no primeiro, segundo dados definitivos revisados.

(Simone e Silva Bernardino - InvestNews)