Entre os principais índices asiáticos, o Kospi de Seul avançou 1,43%, para 1.129,08 pontos. Em Hong Kong, o indicador referencial Hang Seng subiu 2,69%, para 14.344,37 pontos. A exceção foi a China, onde o índice Xangai Composto caiu 0,52%, para 1.719,77 pontos. No Japão, os mercados não operaram hoje por conta do feriado local.
Os investidores asiáticos estão confiantes de que novas atuações de bancos centrais trarão estabilidade aos mercados e combaterão a crise financeira internacional. Há forte expectativa para que as autoridades monetárias da Austrália, Reino Unido e União Européia reduzam a taxa básica de juros nos próximos dias.
Apenas na semana passada, os bancos centrais da China, Hong Kong, Taiwan, Japão e Estados Unidos anunciaram cortes nos juros para estimular a economia, principalmente após os índices acionários nestes países amargarem forte desvalorização em outubro.
O destaque nos pregões asiáticos ficou hoje para o setor bancário, o mais beneficiado nas sessões. Na Coréia do Sul, os papéis do Shinhan Financial Group subiram 5,91%. Em Sydney, os títulos do Macquarie Group avançaram 12,42%. Já em Hong Kong, as ações do HSBC Holdings cresceram 0,54%.
Entre outras notícias que influenciaram os mercados nesta segunda-feira, o Banco de Desenvolvimento da Cingapura (DBS, sigla em inglês) anunciou sua previsão de que o Banco da Coréia do Sul (BoK, central) congelará as taxas básicas de juros na reunião regular do Comitê de Política Monetária, prevista para o próximo dia 7.
"O governo sul-coreano proporcionou garantias estatais para a dívida estrangeira dos bancos locais e deu liquidez em dólares, utilizando suas reservas de divisas. Além disso, firmou um acordo de intercâmbio de divisas (swap) com o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano). Estas medidas ajudarão a recuperar a confiança dos investidores no mercado intercambiário e a estabilizar a moeda sul-coreana (won)", disse Ma Tieying, economista do DBS, em declaração à agência de notícias Yonhap.
No decorrer desta semana, os investidores ficarão atentos à divulgação de balanços corporativos e indicadores nos Estados Unidos. Além disso, as atenções também estarão centradas nas eleições presidenciais norte-americanas.
(Marcel Salim - InvestNews)